Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira (27).

O mercado busca um movimento de correção técnica, após acumular cinco pregões consecutivos de queda. A oleaginosa também encontra suporte no bom desempenho dos preços do petróleo em Nova York.

Até o momento, a posição novembro/25 acumula 3,70% de perdas na semana. Caso se confirme, será a segunda semana seguida de retração.

Os estoques trimestrais norte-americanos de soja na posição 1° de junho deverão ficar levemente acima do número indicado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em igual período do ano anterior. A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 971 milhões de bushels. O relatório trimestral será divulgado às 13hs, desta segunda (30).

Em igual período do ano anterior, o número era de 970 milhões de bushels. Em 1 de março, data do relatório anterior, os estoques de soja estavam em 1,910 bilhão de bushels. Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,21 1/2 por bushel, alta de 5 centavos de dólar, ou 0,49%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (26), a soja fechou em baixa. O mercado foi pressionado pelo quadro de ampla oferta global do grão e o clima extremamente favorável ao desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos.

Ao longo do dia, a desvalorização do dólar frente a outras moedas e os sinais de uma demanda aquecida pelo produto norte-americano ensaiaram uma alta nas cotações, que não se concretizou. Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 1,75 centavo, ou 0,16%, a US$ 10,26 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,16 1/2 por bushel, perda de 2,00 centavos ou 0,19%.



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